permite-me

morrer em ti. perpetuar-te pelas ruas desta cidade, escrevendo em cada pedra da calçada o quão insane é este amor que me mina e não me permite que haja mais vida para além da que encontro no teu sorriso rasgado. não! jamais farei de ti o fragmento de carne que és aos olhos de quem te devora. de todos esses que repetidamente cospem o teu corpo, esses que tentam em vão apagar os mil aromas que preenchem a tua epiderme, desses encarregar-me-ei eu de os exterminar. não há drogas que matem o teu encanto.

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