estão as horas conjugadas

em indesculpáveis pretéritos. por cedo te ver ida, não soube regressar a horas.
na possível dor de acabares longe, a dor é não só possível, como não acabada. estou também por terminar, depois de me teres encerrado num capítulo que não houve.
sei não haver já tempo que caiba em horas tão desacertadas e que o tempo que resta vem estando atrasado, mas também eu atraso o corpo se não to cedo, e a validade do meu beijo não pretende réguas que a meçam, se na tua boca guardaste um outro.
habito hoje em cada endereço onde não pernoitas. em todas as moradas te espero.

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